quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Buena dicha


"Buena dicha" é um poema profundo, um grito desesperado, estruturado na intensa paixão do poeta-dentista (que vive dividido entre poesias e dentes) pelos poetas, cometas que "riscam" os céus majestosamente. Buena-dicha Anoitece... e o luar já vem banhar-me a alma Em lânguido torpor, compor aos ventos... Suspiros d’alma, em versos engenhosos Ah por que me enveredei por triste sina? Por que me meti nesta oficina? Neste universo onde avultam as tristes liras Aos céus ascendem... acendem as piras. Quiçá ouvissem meus lamentos! Mas donde viria tal alvitre? Encetada a triste senda inda menino, Quando pelas Letras tomei gosto. A quem do Panteão, a triste glória eu deveria Acaso ao poeta de Tabacaria? Ou seria a Dante, porventura? Oh! Que lúgubre ventura! Será Bilac em seu fulgor na via láctea? Aspergindo-me, quem sabe... Celestes gotas, em suaves versos, Em minhas soturnas páginas. Mas donde vem esse ânimo pungente? Será do Bardo Nacional? Emanações flutuantes, revoltas, quem sabe... Espumas que flutuam ao mar azul... A servil inspiração, Da Lusitana Alma, quem sabe, sobrevém. Tal um Adamastor... Onde o Deus-Poeta atinge a glória. Oh! Quem sabe! Um Goethe abençoado! Victor Hugo, iluminado! Oh! Isso é pura empáfia! Não me queiram tanto! São deuses do Parnaso no púlpito sagrado! No que me cabe a modéstia, Sou pequenino, não logro os louros, Tão somente escrevo ao léu... A fazer da vida, veleidades. Dos sonhos, desilusões... Da fantasia, meias verdades Da quimera, as canções. Oh! Quê triste enlevo! Engajado na arte de compor. Este dom que vem de berço. E arrojei-me nesta faina... À flama ardente que consome, Onde cantam as harpas de Sião. Suspiram lírios... aspiram louros! Donde vem este dom n’alma latente? Arrebatada em fúlgidos lauréis... Será influência de Byron? Em suas horas de indolências? Oh! Quê buena-dicha! Na mocidade, debruçado sobre os clássicos, Minhas noites foram sóis que n’alma abrasa Num êxtase sombrio que me arrasa, A compor tais versos inflamados. Mas donde vem a poesia que me arde à fronte? Talvez a Plêiade, que emana, seja a fonte... De luz que irradia, em minha'lma arredia. Donde vem a influência tão fecunda? Seria inspiração machadiana? Ou das lendas e narrativas de Herculano? Ou seria de Casimiro de Abreu... Cuja morte tão cedo o colheu. Quê lirismo atormentado! Oh! Quê triste sorte! Por que me enredei nesta proeza? N’aura poética, tão moço, seduzido... Em versos recitados nos bancos escolares, Da meninice a brincar nas enxurradas... Dos desafetos e das mágoas orvalhadas, Do meditar às ave-marias... Desilusões amorosas, tão cruéis... A visita da melancolia, vez por outra, Sobre a cabeça um corvo, rude, a voejar. Saudade, minha primeira musa. Madrugadas insones. E a solidão, um canto esganiçado, Tal uma ave engaiolada, Num agonizante ruflar de asas. Oh! Quê triste sorte! Poema publicado no livro "A Passagem dos Cometas", pág. 125. Registro ISBN 978-85-913565-0-8 * Edir Araujo, poeta e escritor independente, autor dos livros "A Passagem dos Cometas" (romance psicológico), "Gritos e Gemidos" (coletânea de poemas, crônicas e resenhas) e "Fulana" (inédito).

sábado, 23 de novembro de 2013

Divulgando aos meus diletos amigos e leitores mais um trecho de "A Passagem dos Cometas" página 254.

"POETA - Encontramos na literatura muitos poetas e intelectuais que falaram ou escreveram sobre a dor e o sofrimento; o poeta, jornalista e radialista Alziro Zarur dizia: “Toda humanidade sofre. Quem não chora a sua lágrima secreta?” O filósofo e missionário italiano Pietro Ubaldi, cuja dor foi dilacerante e que dissera “Eu sou feito dor”, assim nos diz em sua divina obra; “A Grande Síntese”: “(...) Recordai-vos de que jamais se sofre em vão, pois a dor esculpe a alma. (...) Há dores que parecem matar, mas jamais se apresentam sem esperanças; nunca sereis onerados acima de vossas forças.” O francês Balzac escreveu: “A dor enobrece as pessoas mais vulgares, porque ela tem a sua grandeza, e para receber-lhe o brilho, basta ser verdadeiro.” Gandhi também dissera: “País algum se elevou jamais sem ter-se purificado ao fogo do sofrimento.” Heine, poeta alemão, conhecido como “o último dos românticos”, também ratificou: “O sofrimento humano é grande demais para conseguirmos viver sem fé.” Graham Greene; “Ninguém sabe quanto tempo pode durar um segundo de sofrimento.” EDITOR - Ninguém melhor que eles para falarem sobre a dor, não é mesmo, meu caro? POETA - Sem dúvida. São admiráveis sofredores! Amado Nervo é também um deles. Poeta mexicano, considerado o maior representante do simbolismo hispano-americano. Foi tam-bém seminarista. A morte de sua amada Ana prostrou-o em grande sofrimento, e o poeta eternizou-a em seus versos, que chamou “A Amada Imóvel”. Sua alma, resignada, ditou-lhe: “Nada está mais de acordo com os fins do Universo que a dor; jamais um dia em que se sofre é um dia perdido.” Roland Barthes não ficou de fora e lançou a sua máxima: “Muito aprendeu quem bem conheceu o sofrimento.” Schiller, que está entre os maiores vultos da literatura alemã, proferiu esta sen-tença incontestável: “As grandes almas sofrem em silêncio.” Van Gogh, que experimentou o sofrimento durante toda a sua vida, de-clarou: “(...) Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida.” Mas eu vejo que estás um tanto melancólico, meu amigo! EDITOR - Estou refletindo sobre estas sábias citações. POETA - Mas não se chateie, vou mencionar apenas mais alguns: Alfred de Musset, um dos grandes representantes do romantismo francês: “O homem é um aprendiz, a dor é a sua mes-tra, e ninguém se conhece enquanto não sofreu.” Antonin Artaud também figura entre os sofredores. Poeta e dramaturgo francês, falecido em 1948. Escreveu e lançou o Manifesto do Teatro da Cru-eldade. Suas ideias, porém, pouco difundidas em vida, exercem hoje notável influência no meio teatral. Sua obra "O Teatro e seu Duplo" é considerada uma das principais sobre o teatro do século 20. Entre suas obras consta também, "Van Gogh, O Suicidado pela Sociedade." Desde a adolescência sofria de perturbações mentais que o obrigavam a passar várias temporadas em casas de saúde. No Hospital Psiquiátrico de Rodez foi submetido a tratamentos de ele-trochoques. “Não quero que ninguém ignore meus gritos de dor e quero que eles sejam ouvidos.” - Dissera, no auge do desespero, em correspondência ao médico-responsável do manicômio. Foi encon-trado morto em seu quarto de hospício, depois de sofrer, demente, por longos dez anos. EDITOR - Cruz! Quanto sofrimento, meu Deus! "

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Apreciem mais um trecho de A Passagem dos Cometas : POETA - (...) Imagina você que certa vez ouvi um sujeito metido a machão dizendo que poesia é coisa de "maricas". Quê atrevimento! EDITOR - Para estes reacionários, privados de sentimento artístico, a poesia poderia ser escrita em rolo de papel higiênico. POETA - Não faria diferença para eles, pouco afeitos às artes. Fico pasmo com tamanha ignorância. Temos que admitir, entretanto, que alguém muito conhecido ousou dizer que a poesia não serve para nada. Esse alguém é nada mais, nada menos, que o nosso luculento poeta Manoel de Barros. EDITOR - Vindo dele, tudo é válido! POETA - Mas completou: “Só serve para dar néctar.” Concordemos com ele, meu caro. Poesia serve mesmo é para nos deleitar. Mas atrás desta oferta de néctar, capaz de nos inebriar, é bem verdade que o poeta sempre nos dá algo mais; o pólen, o per-fume (das flores) e o mel (cuja matéria prima é o próprio néctar). Néctar, a bebida dos deuses! Parafraseando: esses deuses chamados poetas. Oh meu caro! A poesia é feroz! É vida ferida, é flor vertendo néctar, para delírio dos beija-flores! É encanto e magia! A poesia é tudo! Sublime! Etérea! Celestial! Felizes os que a amam, conhecem a sua essência e buscam a sua beleza. EDITOR - Só mesmo alguém com alma de poeta como você definiria tão bem a poesia.

No Clube de Autores: A Passagem dos Cometas. Apreciem e vejam os comentários! https://clubedeautores.com.br/book/148635--A_PASSAGEM_DOS_COMETAS

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Seja Tempestade! * Por Edir Araujo Que alguns poetas já causaram muito rebuliço, isso é verdade! Que alguns costumam surpreender e são imprevisíveis... é vero! Ah! E parecem trovões... trovejam... e bombásticos, Rasgam os céus em raios medonhos... também é verdade! Que Poe, Pushkin, Wilde, foram tórridos e tiveram seus méritos, exato! Que muitos, por suas poesias inflamadas, satíricas, buscaram o exílio, como o modernista Guilherme de Almeida. Está certo! Que o nosso Gregório de Matos eternizou-se com a sua "Boca do Inferno", ninguém duvida! Que a maioria deles passa ligeiro, como os cometas... lamentavelmente correto! Que outros são capazes de viver resignados e muito tempo sozinhos, é fato! Que são felizes... mentira! Que muitos morreram no anonimato, está certo! Que poucos foram patriotas tão extremosos como Joaquim Nabuco e Silva Jardim... não há dúvida! Que muitos foram perseguidos por suas convicções políticas e religiosas, e por isso, alvos de muita polêmica... positivo! Que alguns foram - ou são - por demais serenos, lerdos, inertes, sorumbáticos, lesmas rastejantes... também é verdade! Já dizia em seu tempo o grande Voltaire; “É preciso ter o diabo no corpo para se destacar em determinadas artes.” Portanto, um conselho, Sr. Poeta; Seja tempestade! Seja imprevisível! Faça muito barulho! Poema incluído no livro "A Passagem dos Cometas" pág. 213. * Edir Araujo é poeta e escritor, autor de 4 livros, 2 inéditos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


A Passagem dos Cometas (Uma breve análise crítica)

Um amigo pessoal, que muito admiro, consegue ler dois ou três livros ao mesmo tempo, sem perder o foco. Não sei como consegue essa incrível façanha. Por onde anda carrega seus livros. Eu, por exemplo, enquanto não termino um não começo outro. Este amigo (e sei que é suspeito pra comentar meu livro, dada nossa estreita amizade) que prefere que seu nome seja omitido, assim descreveu a respeito de A PASSAGEM DOS COMETAS:
> "Foi difícil largar o livro durante a leitura. Devorei as 310 páginas numa sentada, levei 5 horas, só levantei para um cafezinho. Fiquei impressionado. Considero o livro um grande poema, e diria mesmo; épico. Uma vez que é grandioso pelo tema tratado, o poeta, e a íntima conexão com os cometas. Uma relação, diria o autor, indissociável. Comovente e belo. Confesso que senti meus olhos marejados em alguns trechos, alguns de um lirismo intenso, de fazer chorar, outros de fazer rir. Um diálogo bem estruturado, que nos leva as muitas reflexões, levando-nos a saber de muitos detalhes que desconhecemos a respeito dos poetas.
Quanto ao desfecho da narrativa, digo apenas que acredito que aquele final era necessário para sustentar a história construída desde o início. O desfecho, por mais que doa, não poderia ser outro.
Um romance conflitante, psicológico, provocador. O livro atingiu diretamente meu âmago, minhas entranhas, minhas vísceras, como se não tivesse passado pelo cérebro. Pode parecer pieguice de minha parte mas o livro me suscitou tudo isso. Admiro um livro que me aguça a curiosidade, sacode meu raciocínio e mexe com a minha sensiblidade. e este me provocou tudo isso. Tornei-me um leitor voraz, cresci entre os livros na biblioteca de papai, buscando incansavelmente as respostas que os adultos não tinham. Não sou crítico literário, apenas avalio as percepções que a literatura me alimentam. e não vou me arvorar a construir uma crítica especializada. apenas retratar o envolvimento passional que A Passagem dos Cometas me despertou.
Um romance sobretudo dramático, envolto em situações conflitantes entre poetas e escritores ("todos artitas da pena e tinteiro" no dizer do protagonista) que tiveram repercussões mundiais ao longo do tempo, marcados por centenas de tragédias.
Um livro que pode nos deixar nostálgicos mas a despeito disso, é preciso "esfregar" isso na nossa cara. Sacolejar-nos com a realidade nua e crua.  Essa é a minha interpretação da obra, é tudo isso que ele me transmitiu. Cada livro desperta no seu leitor um sentimento distinto e como as pessoas são únicas, suas leituras também são. O espírito poético transcende todo o romance. Como bom leitor, assíduo e apreciador desta arte magna, a Literatura, fui facilmente conquistado por esta história diferente, profunda, acerca da estreita relação entre poetas e cometas.
Não tenho a intenção de rasgar elogios ao autor, mesmo partindo do pressuposto de que me torno suspeito, posto que somos grandes amigos. Ainda assim ouso dizer que é um livro maravilhoso, intenso e perturbador. 
A  trama se desenrola através do diálogo entre dois amigos, que se respeitam e se admiram.
Parabéns, amigo, pela originalidade e obrigado por haver me dado o privilégio de ser um dos primeiros a lê-lo.
Aceite um abraço fraterno deste que lhe admira.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Diferente de tudo que você já leu!
Recebeu vários depoimentos (todos alvissareiros) de pessoas abalizadas e comprometidas com a Literatura.
Posso provar neste livro que há uma estreita relação entre os cometas e os poetas.
Dois personagens se destacam neste livro; o poeta-dentista e o editor.
Um dentista que é também poeta - embora não admita - atilado e sensível. Como dentista (vive dividido entre poesias e dentes - como ele mesmo diz) O outro personagem é o editor. Amigo inseparável do poeta-dentista. Ambos mantêm um diálogo extremamente denso, profundo, pungente, realístico e filosófico, acerca dos poetas.
Uma fantástica aventura pelo mundo dos poetas. Uma viagem emocionante e inesquecível por este mundo tenebroso e sombrio, mas fascinante e surpreendente.

À venda no Clube de Autores. Impresso: 34,68  E-book: 6,03
 
          A PASSAGEM DOS COMETAS

CLUBE DE AUTORES

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Radiografia de 16 Copas do Mundo

Radiografia de 16 Copas do Mundo:   Abro um espaço (excepcionalmente) neste blog "A Passagem dos Cometas" para divulgar, com entusiasmo, as impressões que me causou o livro (ainda inédito) "Copas Ganhas e Perdidas" do amigo Pedro J. Bondaczuk.
Radiografia de 16 Copas do Mundo

* Por Edir Araujo

Fiquei fascinado com o novo livro, ainda inédito, de Pedro J. Bondaczuk, intitulado “Copas ganhas e perdidas”, um panorama geral de 16 dos 19 Mundiais de futebol, os disputados de 1950 a 2010, a cuja cópia, fornecida pelo próprio escritor, tive acesso e que acabei de ler. Magnífico!

Tema, aliás, oportuno, quando se aproxima a Copa de 2014, um dos maiores eventos do mundo, que atrai as atenções de bilhões de pessoas, mas que, convenhamos, "mexe" com todos, indistintamente. Até os que não gostam (ou odeiam, embora creiamos que seja minoria) o futebol.

Seus argumentos são sólidos e as informações que traz, precisas, são, além de pertinentes, interessantes. Achei oportuna a relação traçada e esquadrinhada entre as Copas do Mundo que Pedro acompanhou como torcedor e sua vida pessoal. No meu modo de "ver", esse relato constitui-se mesmo numa semibiografia, especialmente em suas confidências pessoais, de fatos vivenciados pelo autor durante esses encantadores eventos. São confidências que chegam até nós no seu estilo grandiloquente, que lhe é peculiar. Episódios marcantes de sua vida (e suas interações com esses espetáculos, os Mundiais) são revelados a nós, leitores, sem preâmbulos e nem pudor, resgatando suas recordações.

Achei, também, modelares as notas pessoais quando se refere a João Saldanha, Zagallo, João Havelange, Cláudio Coutinho,Telê Santana, Parreira, Felipão, etc. Que bom reviver as Copas do Mundo! Pode-se considerar que se trata de um documentário, entremeado de momentos marcantes de sua vida pessoal e profissional.

É a nossa "paixão nacional" destacada em seu livro, esmiuçando, sobretudo aos mais jovens, que não "viram", a maioria das Copas, ou seja, todas as que foram disputadas após a Segunda Guerra Mundial. É a oportunidade de revê-las e, por que não, de revivê-las, através da sua linguagem singular, porém apurada.

Confesso que tenho também minhas lembranças pessoais relacionadas a algumas Copas do Mundo que vi, acompanhei, vivi ou presenciei, e suas influências em minha vida. Quanto à inserção de relatos pessoais do autor, achei providencial quando explicou o que o motivou a adotar essa linha de conduta com estas palavras: "A muitos leitores, provavelmente, de pouco (ou de nada) interessarão essas circunstâncias tão particulares que me envolvem e que descrevo resumidamente na introdução dos relatos de cada Mundial. Ocorre que tais relatos têm, lá, sua razão de ser. Visam, sobretudo, a contextualizar estas reminiscências, que são bastante pessoais".

Pois a meu ver interessarão, sim, aos leitores (salvo exceções, pois como sabemos, é impossível agradar a gregos e troianos). Há, no contexto, belo encadeamento, em que o autor dispõe, de forma sequencial, tais reminiscências. Achei conveniente, também, quando menciona Shakespeare com esta citação: “nada interessa mais ao ser humano do que a vida de outro ser humano”. E quando complementa dizendo: "Isso é o que, na verdade, permeia e caracteriza toda a verdadeira e boa comunicação. É um aspecto que está, ou deve estar, sempre subjacente nesse processo de contato entre seres inteligentes e produtivos".

Nada mais restaria a acrescentar sobre a impressão que o livro recém-concluído de Pedro J. Bondaczuk me causou. Desejo-lhe muito sucesso com este novo empreendimento que, certamente, não tardará em encontrar editora que se interesse em publicá-lo. Afinal, a Copa de 2014 está às portas e nada é mais oportuno do que lembrar ao torcedor brasileiro as conquistas e fracassos passados da nossa campeoníssima seleção para valorizar a garra, a técnica e o talento dos seus protagonistas.


* Edir Araujo é poeta e escritor, autor dos livros A PASSAGEM DOS COMETAS E GRITOS E GEMIDOS.