quinta-feira, 5 de junho de 2014

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                                  Capa ilustrativa


                                           
                              Capa do livro impresso

terça-feira, 20 de maio de 2014


Depoimento de Angeline Brunelli (crítica literária)
"Dom Casmurro é o mais famoso romance psicológico da literatura brasileira. Atrevo-me a dizer (na minha modesta opinião) que "A P. dos Cometas" pode ser colocado no mesmo nível deste. Excelente por sua originalidade, expressão simbólica do drama humano, análise de diferentes aspectos da vida interior no que tange aos poetas e pelo pendor introspetivo, induzindo-nos a profundas reflexões. Seus argumentos são sólidos, despertando nossa curiosidade. provocando nossa sensibilidade e imaginação."

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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Divulgando aos meus diletos amigos e leitores mais um trecho de "A Passagem dos Cometas" página 254.

"POETA - Encontramos na literatura muitos poetas e intelectuais que falaram ou escreveram sobre a dor e o sofrimento; o poeta, jornalista e radialista Alziro Zarur dizia: “Toda humanidade sofre. Quem não chora a sua lágrima secreta?”
O filósofo e missionário italiano Pietro Ubaldi, cuja dor foi dilacerante e que dissera “Eu sou feito dor”, assim nos diz em sua divina obra; “A Grande Síntese”: “(...) Recordai-vos de que jamais se sofre em vão, pois a dor esculpe a alma. (...) Há dores que parecem matar, mas jamais se apresentam sem esperanças; nunca sereis onerados acima de vossas forças.”
O francês Balzac escreveu: “A dor enobrece as pessoas mais vulgares, porque ela tem a sua grandeza, e para receber-lhe o brilho, basta ser verdadeiro.”
Gandhi também dissera: “País algum se elevou jamais sem ter-se purificado ao fogo do sofrimento.” Heine, poeta alemão, conhecido como “o último dos românticos”, também ratificou: “O sofrimento humano é grande demais para conseguirmos viver sem fé.” Graham Greene; “Ninguém sabe quanto tempo pode durar um segundo de sofrimento.”
EDITOR - Ninguém melhor que eles para falarem sobre a dor, não é mesmo, meu caro?
POETA - Sem dúvida. São admiráveis sofredores! Amado Nervo é também um deles. Poeta mexicano, considerado o maior representante do simbolismo hispano-americano. Foi também seminarista. A morte de sua amada Ana prostrou-o em grande sofrimento, e o poeta eternizou-a em seus versos, que chamou “A Amada Imóvel”. Sua alma, resignada, ditou-lhe: “Nada está mais de acordo com os fins do Universo que a dor; jamais um dia em que se sofre é um dia perdido.”
Roland Barthes não ficou de fora e lançou a sua máxima: “Muito aprendeu quem bem conheceu o sofrimento.” Schiller, que está entre os maiores vultos da literatura alemã, proferiu esta sentença incontestável: “As grandes almas sofrem em silêncio.” Van Gogh, que experimentou o sofrimento durante toda a sua vida, declarou: “(...) Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida.” Mas eu vejo que estás um tanto melancólico, meu amigo!
EDITOR - Estou refletindo sobre estas sábias citações.
POETA - Mas não se chateie, vou mencionar apenas mais alguns: Alfred de Musset, um dos grandes representantes do romantismo francês: “O homem é um aprendiz, a dor é a sua mestra, e ninguém se conhece enquanto não sofreu.” Antonin Artaud também figura entre os sofredores. Poeta e dramaturgo francês, falecido em 1948. Escreveu e lançou o Manifesto do Teatro da Crueldade. Suas ideias, porém, pouco difundidas em vida, exercem hoje notável influência no meio teatral. Sua obra "O Teatro e seu Duplo" é considerada uma das principais sobre o teatro do século 20. Entre suas obras consta também, "Van Gogh, O Suicidado pela Sociedade." Desde a adolescência sofria de perturbações mentais que o obrigavam a passar várias temporadas em casas de saúde. No Hospital Psiquiátrico de Rodez foi submetido a tratamentos de eletrochoques. “Não quero que ninguém ignore meus gritos de dor e quero que eles sejam ouvidos.” - Dissera, no auge do desespero, em correspondência ao médico-responsável do manicômio. Foi encontrado morto em seu quarto de hospício, depois de sofrer, demente, por longos dez anos.
EDITOR - Cruz! Quanto sofrimento, meu Deus!"
Vejam e leiam as 12 primeiras páginas de "A Passagem dos Cometas" no Clube de Autores. (formato impresso) https://clubedeautores.com.br/book/139950--A_PASSAGEM_DOS_COMETAS

terça-feira, 22 de abril de 2014

Apresento aos que ainda não leram A Passagem dos Cometas esta resenha onde elaborei uma radiografia sobre o livro, onde enumero seus aspectos mais relevantes: A Passagem dos Cometas é uma leitura que impressiona pelo seu realismo, cuja narrativa segue num diálogo denso, profundamente humano e dramático, num estilo simples mas elegante e charmoso, fluindo com leveza e uma certa descontração por parte do Editor, um personagem irreverente e admirador confesso do poeta-dentista (seu amigo). Sendo que a partir da página 126 o autor passa a tratá-lo apenas como Poeta, quando o leitor passará a considerar (e admitir) que seja mais Poeta que dentista. Este poeta-dentista (que vive dividido entre poesias e dentes) é um tipo bonachão, piegas, com sua extrema veneração pelos poetas. Ardorosa paixão que fica explícita do início ao fim do livro. Neste romance psicológico há muitas informações biográficas a respeito dos poetas e literatos em geral, especialmente no que se refere as suas agruras, dando destaque ao sofrimento e a morte precoce que sempre nortearam suas vidas. O livro revela o complexo e mórbido mundo dos homens de Letras, especialmente os poetas. O leitor será surpreendido e "sacudido" a cada página. Um livro polêmico, intrigante, e que suscita muitas reflexões, numa linguagem clara e bastante acessível, capaz de satisfazer plenamente desde o neófito, que não seja familiarizado com esta disciplina, a Literatura, até o mais le-trado, erudito e bem informado. Sua leitura proporciona entretenimento, informação e sobretudo conhecimento. Embora o livro, no conteúdo, seja tangido pela morbidez, sua leitura nos revela a estreita relação que há entre os Cometas e os Poetas, esses dois magníficos astros. Muitos apreciam leituras que apontam referências e este livro é pródigo em esmiuçar a relação entre determinados conceitos. Há algumas "pitadas" de erotismo e algumas anedotas contadas pelo Editor, personagem que, reitero, é polêmico, brincalhão e debochado, mas que asseguro; não caem na vulgaridade, estejam certos disso. Tal recurso estilístico tem um propósito: desanuviar a aura nebulosa e severa que permeia o texto, ao trata de um assunto tão pavoroso como suicídio e morte. Uma realidade da qual não podemos fugir nem ignorar. Mas o prezado leitor há de convir que há necessidade disso, como uma ponta de punhal a fazer uma incisão, ainda que dolorosa, até atingir sua alma. Chocalhando-o, remexendo em suas entranhas, fazendo-o sentir, refletir, se emocionar, chorar, espernear... Remover a capa invisível da indiferença que o esconde. Infelizmente (na minha concepção) não há outra forma de alcançá-lo. Posso afirmar que este livro (psicológico, revelador e desafiador) lhe provocará profundas meditações e será diferente de tudo que você já tenha lido. Uma emocionante viagem pelo mundo dos poetas. Esses seres extraordinários que marcaram (e marcam) nossas vidas, vagueiam a nossa imaginação, enfeitam nossos devaneios e acalentam nossos sonhos. Afinal, quem nunca apreciou uma poesia, ou não tenha um poeta favorito guardado no coração? Edir Araujo

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014