segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Depoimentos sobre A PASSAGEM DOS COMETAS



"Seu livro é muito bom!  Que orgulho conhecer alguém tão talentoso assim. (Tereza Reche, Biomédica/Docente E.S/Escritora)

"Eu recomendo o trabalho de Edir Araujo. O verdadeiro escritor é aquele que usa a imaginação e cria algo novo, nunca cria novas versões de uma história já batida. Lindo trabalho, li e amei! Achei perfeito e muito criativo, muito bom, parabéns!"
(Cleide Regina Scarmelotto, escritora, poetisa, consultora de saúde)

"O livro 'A Passagem dos Cometas' é instigante! Parabéns pelo esforço e pela ideia de tal comparação como um mote e desculpa para falar de tanta gente boa e fazer uma revisão histórica dos poetas. O curioso é o fato de ser uma enxurrada de conhecimentos sobre os escritores e em especial sobre os poetas, um trabalho que demandou muito tempo, e está mastigadinho para o leitor. Muito bom. Adorei a parte de Fernando Pessoa, em que você mostra erudição e intimidade com o poeta. Gostei demais dessa parte. O seu poema da página 120 em diante é algo épico e forte, e também foi um divisor, pois mudou a maneira como o poeta-dentista se vê e se descreve. Muitas surpresas agradáveis, especialmente sobre a bomba da Hiroshima e os autores russos. A leitura é fácil e gostosa, e sem nos darmos conta, vamos passeando pelos poetas. É um show de erudição, e contraditoriamente em linguagem clara e acessível."
(Mara Narciso, jornalista e médica)

Pedro J. Bondaczuk*:  "Recebi, régio presente, o romance psicológico “A passagem dos cometas”. Li-o avidamente. Melhor diria, “devorei-o”, com satisfação, detectando, em cada capítulo, parágrafo e sentença, mais e mais afinidades com o autor. Querem saber de quem se trata? Trata-se do poeta e mais, do Escritor (com “e” maiúsculo) Edir Araújo, cujos textos tenho a honra de reproduzir, periodicamente, neste espaço nobre da internet.
Mas, falemos de seu livro, que me suscitou todo esse entusiasmo. Já no título, sugere tratar-se de duas coisas das quais ambos somos afins: Cometas e Poetas. A obra, densa, consistente e meticulosamente pesquisada, cujo texto é exposto com meridiana clareza e com a objetividade dos mestres da Literatura, consiste, basicamente, de uma série de diálogos entre dois personagens centrais, que atuam como “fios condutores do enredo”. Um, é o editor Rômulo Valentim e o outro, tratado o tempo todo como poeta-dentista (e que no desfecho do romance ficamos sabendo se tratar de Ganimedes Junior), é na verdade o protagonista central da trama. Das conversas de ambos ficamos sabendo uma infinidade de detalhes – ora pitorescos, ora curiosos, mas sempre surpreendentes – tanto de poetas célebres, quanto de cometas, aos quais o autor, hábil e sutilmente, os relaciona.
Reitero, é um livro de tirar o fôlego dos que entendem que a boa leitura é a que proporciona, simultaneamente, entretenimento, informação, conhecimento e reflexão. “A passagem dos cometas” suscita tudo isso e muito mais. É uma obra que recomendo sem titubeio e com a maior satisfação.
Escrevi, reiteradas vezes, e o leitor é testemunha, que gosto dos idealistas, dos lutadores, dos que não se submetem às circunstâncias negativas, que sabem sonhar, mas não se limitam a isso, contudo se empenham ao máximo para a concretização de todos seus sonhos, mesmo os aparentemente impossíveis. Tenho por paradigmas o que os norte-americanos chamam de “self made men”, ou seja, homens que se fazem sozinhos, pelo seu esforço, persistência e talento. Edir Araujo é um deles. Nascido em Piraí, em 14 de junho de 1960, é um autodidata. Lembro que o maior escritor brasileiro de todos os tempos (e que me perdoem os demais), Machado de Assis, jamais freqüentou qualquer escola. Fez-se sozinho. Alfabetizou-se por própria conta e foi o que foi: mestre de todos nós, comprometidos com Literatura. Edir segue a mesma trajetória.
De família numerosa, o mais velho de 9 irmãos, aos 11 anos já era arrimo de família. Terminado o curso secundário, cedo teve que abandonar os estudos devido à sobrecarga de atividades. Mas se não teve acesso a qualquer universidade, empenhou-se, com afinco, na mais importante das escolas, a da vida.
Não repetirei a trajetória que seguiu para chegar onde chegou. Enfatizarei, apenas, que tomou gosto pelas Letras desde tenra idade, compondo versos, escrevendo crônicas e fazendo resenhas de livros e, sobretudo, lendo, lendo e lendo, incansável e compulsivamente. Assim como todos os bons escritores têm sempre uma ideia pré-concebida do que irão escrever, seu primeiro livro “A passagem dos cometas", foi idealizado há 15 anos. E que livro! Valeu a pena tanto esforço, tanta pesquisa e tanto empenho em produzir um texto sobretudo claro, correto e preciso. Outros, muitos outros livros, certamente, virão.
Com tantas coisas que temos em comum, cuja principal é nossa evidente paixão recíproca por Literatura e por todos os que a fazem e lhe dão vida, transcendência e grandeza, permita-me, Edir, o atrevimento de chamá-lo de AMIGO, que é como o considero, “aparentados” que somos “pelo coração”, como diria o saudoso Pedro Nava, igualmente levado, de forma trágica (como vários escritores que você cita em seu livro e que deram cabo da vida) “por um cometa” para o além.

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*Pedro J. Bondaczuk é jornalista, radialista, poeta e escritor. Radicado em Campinas, SP, nasceu em Horizontina, RS. Como jornalista tem 44 anos de carreira, iniciada no rádio, em Santo André, no ABC paulista. Foi revisor do Diário Oficial de Campinas, editor e crítico de arte do Diário do Povo e Correio Popular, onde ganhou – em equipe - o Prêmio Esso de 1997. Foi agraciado, por sua vasta obra jornalística com o título de Cidadão Campineiro. Como escritor ocupa a cadeira nº 14 da Academia Campinense de Letras. Autor de 5 livros: "Lance Fatal", "Por  uma Nova Utopia"(ensaios políticos), "Quadros de Natal",  “Cronos e Narciso”(crônicas)  e "Dimensões Infinitas"(inédito). Colunista do Planeta News, editor do site “Literário” (Espaço aberto aos amantes de Literatura) e “O Escrevinhador”, os quais mantêm atualizados diariamente. Recebeu, em julho de 2006, a Medalha Carlos Gomes, por sua contribuição às artes e à cultura da cidade de Campinas.

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